Mudança no atendimento aos idosos na pandemia: encontros virtuais e visitas com horário marcado para diminuir riscos de contaminação
Por Guilherme Tomazoni
Os idosos, aqueles acima de 60 anos de acordo com o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03), estão entre os mais vulneráveis à Covid-19, sendo orientados a se isolar e se cuidar mais do que as outras pessoas durante a pandemia. Essa é uma grande preocupação para a terceira idade, pois, de acordo com a ONU, a taxa de mortalidade das pessoas com mais de 80 anos é cinco vezes maior que a média global. Estima-se que 66% das pessoas que têm mais de 70 possuem alguma doença subjacente, aumentando o risco de desenvolverem um nível mais grave da doença. Em Florianópolis, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), no primeiro trimestre de 2020, a população idosa corresponde a 16,7% do número total de habitantes, o que equivale a mais de um milhão de pessoas
A preocupação é não repetir o que se registrou em países europeus, como a Itália, onde a descrença e imprudência quanto à gravidade da pandemia fez o país se tornar o epicentro da pandemia. Lá, onde vivem mais de 13 milhões de pessoas acima de 65 anos, 22,8% da população, de acordo com Escritório de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), houve uma escalada de mortes por Covid-19 com 95,3% dos óbitos sendo de indivíduos com mais de 60 anos, conforme reporta o Istituto Superiore di Sanità.
No Brasil, de acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, até o dia 03 de outubro, o Brasil contabilizava 142.793 óbitos pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo que, deste total, 73,35% eram idosos.
Para Rose Antunes, vice-presidente do Conselho Municipal do Idoso (CMI) da capital e coordenadora do Floripa Feliz Idade, “a pandemia pegou todo mundo de surpresa, vimos acontecendo lá fora, isso já fez a prefeitura ficar em alerta”. Segundo ela, uma das ações preventivas foi interromper, do dia para a noite, os encontros dos grupos de idosos, o que os deixou ressentidos. “A pessoa idosa é mais suscetível, por mais que esteja saudável, muitos têm comorbidades. Nossa preocupação, desde o início, foi unir forças para sensibilizarmos a pessoa idosa da necessidade de ficar em casa, de se isolar”.
Rosa Trindade, 71 anos, moradora de Florianópolis, participa do grupo de idosos há seis anos. Ela conta que teve muito medo no início. “A televisão só dizia pra gente que é pra velho ficar em casa, eu obedeci. Minha filha e minha neta deixaram de vir aqui, a visita ficava no portão, depois eu passava Q’boa (água sanitária) em tudo (risos). Eu me sentia solitária, não tinha ninguém para conversar, eu, a TV e o celular e parecia louca falando sozinha quando minha neta me ligava por vídeo, era bom, dava de matar a saudade”. Apesar do medo, Rosa tem ido ao minimercado perto de casa e fez uma cirurgia para reparação da catarata. Mesmo assim, a maior parte das compras é sua filha quem faz.
Vilma Rosa Elias Chaplin, 75, moradora de São José, teve a oportunidade de ficar isolada em uma casa de praia com uma amiga por três meses. “Quando encontrávamos alguma amiga pela rua, nós conversávamos dentro do portão. Caso a gente precisasse sair por alguma necessidade, ao voltar deixávamos o sapato na rua, tomava banho no banheiro externo. Limpávamos a casa todos os dias com Q’boa , deixava um pano molhado na entrada para quando entrar limpar os pés e um chinelo do lado de fora e outro dentro de casa”.
Os grupos de idosos são uma importante ferramenta para auxiliar na qualidade de vida da terceira idade. “Há grupos que se encontram há 38 anos, uma vez por semana. Tem idoso que fala ‘eu só não tenho depressão, eu saí da minha depressão, porque eu tenho esse grupo, porque eu não tenho ninguém para conversar. Minha família trabalha, está todo mundo fora’. Às vezes tem um pouco de negligência, mas muitos trabalham, a família está na correria. Então ali é o alicerce deles, é hora de desabafar, de sorrir, de fazer atividade, de se ocupar”, explica Rose.
Desses 138 grupos administrados pela prefeitura de Florianópolis, 18 fazem atividades físicas regularmente, duas vezes por semana. “A prefeitura entende que trabalhar a questão de lazer, socialização, interação, atividades, encontros e tudo mais também é uma forma de se trabalhar a prevenção, que também é o papel do poder público”, complementa.
A UFSC oferece o projeto de extensão Velho, Eu?, em parceria com o Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti) e o Laboratório de Psicologia Social da Comunicação e Cognição (Laccos). Caronily Duarte da Silva, bolsista do projeto, menciona fatores de risco que se intensificam durante a quarentena. “Com falta de apoio social, eles estão sem sair de casa para o lazer”, diz, explicando que esse foi um dos motivos por que sugeriram o uso das redes sociais e outras ações. “Sugerimos ligar, mandar cartas, tudo o que permitisse aos idosos ter essa sensação de que estão sendo cuidados, que há carinho ali envolvido, mesmo que eu não possa estar presente com eles”.
Seguindo as orientações do Ministério Público, durante a pandemia as vistorias nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIS) precisam ser feitas de forma virtual. A assistência social ouve a demanda e, para além de apenas fiscalizar, se coloca à disposição para entender quais as necessidades deles. “A gente se preocupa com o bem-estar da pessoa idosa, de como está a relação com os familiares, porque as famílias não podem mais entrar. Nem mesmo o fisioterapeuta ou o educador não pode entrar mais lá”, conta Rose. Os atendimentos aos idosos tiveram de ser realizados via internet na maioria dos casos ou com agendamento de horário, evitando o risco de contágio dele e do funcionário. A prefeitura também criou um programa de vacinação a domicílio, para evitar a exposição desse grupo.
O trabalho com os idosos foi feito em etapas, como explica Rose. A primeira procurou conscientizá-los a ficar em casa. A segunda buscou sensibilizar os idosos a criar uma rotina. Depois de conhecer mais sobre a doença, de atravessar o período de isolamento, vive-se agora uma nova etapa. “Nós nos isolamos, nos sacrificamos, ficamos longe da família muitas vezes, fizemos nossa parte com muito rigor, tentamos construir uma rotina diferente, para não entrar em depressão e tudo mais e agora o que eu vou fazer? Agora eu quero sair de novo. Tem idoso que me fala ‘nós não aguentamos mais, nós podemos voltar a nos encontrar? A gente não quer mais ficar em casa’”, relata. O isolamento para a aposentada Rosa não durou muito. Com a filha precisando voltar a trabalhar presencialmente e sem ter onde deixar a filha, desde agosto é a avó que cuida da neta. “Não tinha com quem deixar, eu mesma falei para deixar aqui e ela era contra. Falei que agora não tinha mais tanto problema, eu me cuido, mas não tem o que fazer”. O susto veio quando soube que a filha contraiu a Covid-19. “Rezei muito, não sabia se tinha pego ou não, como tenho pressão alta estava preocupada, comigo não deu nada, Graças a Deus”. Não é só sua neta que ela recebe em casa, a filha da vizinha também fica sob seus cuidados.
O número de idosos que moram sozinhos, ou que cuidam dos netos, cresceu de 1960 para 2010 de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Idosos que vivem sozinhos saltou de 6,48% para 13,58%. Já aqueles que vivem em lares com geração pulada, ou seja, aqueles em que avós ou bisavós assumem a criação dos netos e bisnetos, passou de 4,15% para 5,43%. Nos lares com geração pulada, as mulheres representavam 54% dos arranjos.
A partir de 04 de agosto, a Grande Florianópolis deixou o Risco Potencial Gravíssimo para Grave. Entretanto, a região pode voltar ao patamar anterior, pois desde de 07 de outubro a transmissibilidade atingiu o nível 4 — gravíssimo.
Negligência, violência e abandono
Sem as atividades presenciais na Assistência Social de Florianópolis, que atende pessoas dos mais diferentes níveis de classe social, muitos deles são idosos em situação de vulnerabilidade econômica. Um aspecto a ser destacado é a violência contra a pessoa idosa, que além da agressão física, inclui também o abandono e a negligência, assim “muitos idosos recebem uma cesta de café da prefeitura e se não receberem isso, eles não têm o que comer” explica Rose.
O Disque 100 (Disque Direitos Humanos), vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), registrou um aumento de 44% na média nacional no número de denúncias em seu canal durante a pandemia, estados como o Paraná e Pernambuco registraram um aumento de 87% e 83,33%, respectivamente.
Contudo, em Santa Catarina, o número de denúncias, durante a pandemia, caiu pela metade, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SC) — dado preocupante que denota a subnotificação desse tipo de violência. Rose fala que “o maior desafio do conselho e da assistência social está sendo chegar nessas pessoas. Se ninguém denuncia, se ninguém fala nada, com a questão do isolamento não há contato com essas pessoas vulneráveis, isso faz com que muitos casos (de violência) não venham à tona”.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE) divulgou dados sobre a Violência contra idoso no estado. As mulheres são o grupo mais vulnerável, na faixa etária dos 60 aos 69 anos, esses tipos de violência são cometidos por pessoas próximas ao idoso, como filhos e cônjuges — tendo como principais tipos de violação as violências física e psicológica.
Internet aliada ao bem-estar
No Brasil, registra-se aumento no índice de suicídio nos idosos com o passar dos anos, principalmente pela solidão e por acharem que estão no fim da vida. Em Santa Catarina, a taxa de suicídio de idosos cresceu no período de 1996 a 2018, passou de 12,66% para 20,68%. O Brasil acompanha o mesmo crescimento, mas em percentuais mais baixos, de 13,08% para 17,90%. Os dados alertam as autoridades de saúde e muitos projetos são desenvolvidos procurando integrar os idosos. Um exemplo é o projeto Velho, Eu?, desenvolvido no Laboratório de Psicologia Social da Comunicação e Cognição (Laccos) em parceria com o Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti), que evidencia que todos serão idosos um dia, mas que ser idoso não é sinônimo só de coisas ruins, buscando ressignificar esse processo natural.
Guilherme Gargantini, do Divertidosos, projeto que procura a inserção social e digital da terceira idade, conta da importância de ser feliz na velhice. “Porque a velhice nos traz muita solidão, muitas lembranças e muitas saudades. Se a gente não tiver alegria, a gente entra na tristeza. Eu gosto de brincar porque eu tenho 80 anos e sei que a vida é curta, então, tem que ser levado na brincadeira, senão a gente fica muito triste”.
A bolsista Caroliny , do Velho, Eu?, explica que dois aspectos abordados durante o projeto são a intergeracionalidade e o ageísmo — preconceito contra alguém que possui características que denotam a idade da pessoa. O envelhecimento é um fato inerente à vida, por isso, “um dos itens que a gente preza no projeto é a intergeracionalidade, tentando atingir pessoas mais jovens com o projeto, para pensar que todo mundo vai ser idoso um dia”. Com o objetivo de quebrar os estereótipos entre gerações, ela percebe, no entanto, o que chama de “ageísmo intensificado”. “Muitos pensam dessa maneira: ‘por que eu vou me cuidar se eu sou jovem? Não vou pegar essa doença’”, mas a questão é pensar que assim a pessoa mais velha vai pegar também”.
Grande aliada dos idosos nesse cenário tem sido a internet. “Uma das coisas que dá alegria, principalmente, para minha turma, é ver essa tecnologia, ver e poder falar, por exemplo, com filho que está na Europa, nos Estados Unidos, que está viajando. Poder ver um neto, ver uma neta, isso é uma alegria muito grande. Eu passei por essa alegria de ver meu neto se formando nos Estados Unidos pelo Whatsapp”, conta Guilherme.
Era às terças-feiras que a aposentada Rosa se reunia com as amigas para bordar, muitas delas viúvas e que moram sozinhas. “A gente batia papo, ria, comia bastante também, cada uma fazia alguma coisa e levava. Dei sorte que no começo do ano troquei de celular, esse é zero. Até internet coloquei aqui em casa, a do chip não dava conta, converso direto no zap (sic) e vejo vídeo no YouTube e o que sinto saudade é da canjica da Lúcia (risos)”. Já para a aposentada Vilma, a tecnologia foi importante porque “me manteve conectada com as minhas amigas”. Ela aproveitou o período para estudar a teoria da Doutrina Espírita junto de suas amigas, mas sente saudade dos passeios, das amizades e das reuniões aos finais de semana.
Rose, da CMI e Assistência Social, confirma que a experiência dos idosos com a tecnologia vem sendo bem positiva. “Todos os grupos se comunicam por redes sociais, nossas atividades estão acontecendo todas por redes sociais. É uma superaliada, ainda bem que temos a internet para manter esse vínculo, a gente conquistou essa relação tão saudável”.
A pandemia quebrou alguns estigmas que rondam a terceira idade e o uso da internet, conforme relatam Guilherme e Monika Gargantini. “Existe um preconceito de ambas as partes. Existe o preconceito do jovem em achar que o idoso não vai conseguir e existe o preconceito do idoso dele mesmo achando que ele não consegue e que um jovem não vai ter paciência de mostrar para ele como é que é para fazer”.
Rosa conta com a neta para usar o celular, foi ela quem a acompanhou para escolher o modelo. “Ela é muito ligeira, tem 9 anos e me ensinou tudo, como ligar, mandar áudio, aprendi até a mandar figurinha (risos). Quero ver se ela me ajuda a criar um Facebook, eu não sei mexer, mas num instantinho ela me ensina”.
Para o futuro, Monika deseja implementar um curso, na modalidade de EaD, direcionado para as necessidades da pessoa idosa. “Ele pode não precisar saber fazer uma planilha no Excel, por outro lado ele pode muito gostar de fazer a videochamada, a mandar uma mensagem pelo Whatsapp”. Um outro caminho possível para o futuro é a especialização dessas pessoas idosas, “capacitando as pessoas nessa faixa etária e proporcionando uma oportunidade de emprego para quem já está aposentado. Quando eles chegarem aos 80 anos, eles serão, além de longevos, muito felizes e realizados”. A intenção é ajudar essas pessoas a viver com mais qualidade de vida.
A pandemia, como explica Rose, fez as pessoas prestar mais atenção aos membros da terceira idade. “Nesse tempo que a gente está passando, para que possamos refletir, é importante a sociedade se conscientizar da importância de olhar para a pessoa idosa, de incluir a pessoa idosa, para que ela possa estar inserida em todos os campos, inclusive no profissional”.
Pandebingo na pandemia
Impressões do repórter ao participar de uma atividade do projeto Divertidosos
Sábado, 26 de setembro, 17 horas. O que normalmente eu não estaria fazendo nesse dia e horário seria participar de um bingo, ainda mais durante uma pandemia, mas lá estava eu. Eu teria várias oportunidades de ganhar usando minha cartela: linha superior, linha do meio, linha inferior. Depois de completadas as linhas, ainda teria mais outras duas chances de ganhar caso completasse a cartela por inteiro; e se ainda não bastasse, havia os prêmios de consolação, mas a sorte não estava a meu favor: fiquei pela boa no número 53. A quantidade de participantes do Pandebingo varia de acordo com cada edição, mas quanto mais gente se divertindo, melhor. Os prêmios, recebidos por parcerias, são maioria quitutes. A ideia vem dos tempos de infância dos mais velhos, quando chovia e todos ficavam dentro de casa com o avô jogando tômbola — semelhante ao bingo.
Fui convidado a participar do Pandebingo pelo casal Monika e Guilherme Gargantini. Eles são os responsáveis pelo Divertidosos, que busca inserir idosos tanto digitalmente, quanto na vida social.O projeto teve início no final de 2013, quando Guilherme percebeu a dificuldade dos idosos em relação à tecnologia nos dias atuais. “Todos eles (idosos) têm dificuldades, inclusive eu”. O portal, gerenciado pelo casal, traz informação, anedotas e inclusão digital para a terceira idade. Bom humor é o que não falta para o idoso: “essas piadinhas eu conto no site e levo ao pessoal a risada, levo a alegria, aí o pessoal volta no dia seguinte e pergunta ‘qual é a piada de hoje?’, aí eu falo ‘piu, piu’”.
Já o Pandebingo surgiu durante a pandemia, no mês das festas juninas, mas sem quermesse, sem fogueira e sem quadrilha — devido às orientações dos órgãos de saúde. “Nós vamos fazer uma jogada diferente, nós vamos fazer um bingo virtual para velho e vamos dar paçoca e pé-de-moleque, vamos fazer um Pandebingo para distrair”, conta Guilherme sobre a ideia dada aMonika, que gostou logo de início. “A alegria da reunião e de poder concorrer a alguma coisa, fosse o que fosse, deixam as pessoas muito felizes”. Por fim, Guilherme me pediu: “coloca na reportagem: hoje eu conheci um Guilherme interessante” e Monika retrucou “e modesto”.
Como denunciar
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou canais disponíveis para a realização de denúncias de pessoas em situação de violência. Além dos meios telefônicos, contam com canais de denúncia online
- Ministério Público — canal de denúncias envolvendo a violação de diretos: https://mpsc.mp.br/atendimento-ao-cidadao/denuncie
- Atendimentos na DPCAMI — Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso: http://www.sds.sc.gov.br/index.php/conselhos/cedim/delegacias-de-protecao-a-crianca-ao-adolescente-a-mulher-e-ao-idoso
- Defensoria Pública — as denúncias podem ser realizadas online com interligação imediata com o sistema de Justiça, garantindo mais efetividade na ação dos órgãos públicos: http://www.defensoria.sc.gov.br/index.php/noticias/1701-gapv
- Disque 190 — atendimento Emergencial da Polícia Militar (em situação de flagrante) e divulgar o aplicativo PMSC Cidadão — ferramenta de apoio ao atendimento de emergência.
- Disque 180 — central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (disponível 24 horas), além de receber denúncias é possível pedir orientação jurídica e solicitar encaminhamento para as redes de enfrentamento à violência e apoio à mulher.
- Disque 181 Denúncia — central de Atendimento para denúncia de crimes e delitos gerido pela Secretaria de Segurança Pública. Delegacia Virtual: www.pc.sc.gov.br
- WhatsApp Denúncia — Rede de Apoio online (48) 98844–0011 — Mensagem para Polícia Civil via WhatsApp em que os dados são sigilosos e apurados por uma equipe de policiais.
- Centros de Referência de Apoio às Mulheres (CRM) do município de residência.
- Aplicativo PenhaS — informações sobre as delegacias da mulher e conversas de maneira anônima sobre as violências sofridas.
- ISA.bot — aliada das mulheres durante a quarentena por coronavírus. Uma robô programada para informar e acolher em casos de violência doméstica ou online https://www.isabot.org/
- Ouvidoria do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos — oferta serviços, disponibiliza áreas com indicadores sobre violências com base em levantamentos feitos pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, notícias relacionadas com o tema e perguntas frequentes https://ouvidoria.mdh.gov.br/portal
- Cuidando da Saúde Mental — plataformas de atendimento psicológico online gratuitas — Centro de Valorização da Vida www.cvv.org.br